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Psicologia

O que é Psicologia?

A psicologia é a ciência que estuda os processos mentais. A palavra vem do grego: psique- (alma ou atividade mental) e – logia (estudo). Esta disciplina analisa as três dimensões desses processos: cognitiva, afetiva e comportamental, isto é, é o estudo científico dos processos mentais e do comportamento do ser humano e as suas interações com o ambiente físico e social.

As disciplinas da Psicologia estão ligadas ao estudo da personalidade, da aprendizagem, da memória, da inteligência, do sistema nervoso e das relações interpessoais, do desenvolvimento humano, dos processos psicoterapêuticos, do sono e do sonho, do prazer e da dor, da vida e da morte.

O objetivo da psicologia é diagnosticar, prevenir e tratar distúrbios emocionais e doenças mentais.
A psicologia procura descrever sensações, emoções, pensamentos, percepções e outros estados motivadores do comportamento humano. Para isso, o psicólogo (profissional da psicologia) utiliza métodos capazes de analisar os fenômenos comportamentais e psíquicos dos pacientes.

Note-se a importância, de quando necessário, do psicólogo e psiquiatra e outros profissionais de saúde, colaborarem no tratamento do indivíduo.

Porque devo pedir Apoio Psicológico?

Normalmente, as pessoas recorrem aos serviços de um psicólogo quando sentem um mal estar emocional (ansiedade, solidão, dificuldade no controlo da agressividade, stress, etc). O psicólogo procura ajudar as pessoas a compreenderem os seus processos intra e interpessoais, bem como, a causa para adotarem determinados comportamentos em certas situações.

No entanto, as motivações que levam alguém a procurar ajuda psicológica são sempre particulares e pessoais.

Em geral, a motivação mais frequente é o sofrimento psicológico que a pessoa sente e ao qual não consegue dar uma resposta eficaz, por algum motivo em particular, seja ele por motivos pessoais, profissionais, doença ou outros. Isto é, pode-se dar o caso de em situações adversas pontuais como um divórcio, uma crise pessoal, conjugal ou familiar, o luto de um familiar entre outras.

Logo, quando sente sofrimento psicológico deverá considerar a ajuda de um profissional de saúde mental.

Acrescida a estas causas está ainda a vontade de se conhecer melhor, ou a procura de objetivos pessoais. Ou seja o profissional de saúde mental definirá estratégias de forma a um aumento de conhecimento pessoal e como consequência um aumento na definição e planificação de objetivos a curto e longo prazo.

Áreas de Intervenção

Apoio Psicológico à Distância

O apoio psicológico à distância consiste num meio de intervenção psicológica regular e legal em Portugal, que surge devidamente integrada e reconhecida no Código Deontológico da Ordem dos Psicólogos Portugueses.

 

O apoio psicológico à distância ou online é um ramo de aplicação das novas tecnologias de comunicação às áreas da saúde, como a Psicologia. Isto é, a psicologia começou a fazer uso de meios tecnológicos para chegar a pessoas que, de outra forma, não conseguiriam ou não poderiam aceder a serviços de apoio psicológico especializado.

 

A utilização da videoconferência permite uma comunicação direta, em tempo real e com imagem, onde a psicóloga e cliente podem realizar a consulta de forma muito semelhante à presencial. O e-mail permite comunicação escrita em tempo diferido. E o telefone ou telemóvel permite a comunicação falada em tempo real onde pode contactar com a psicóloga.

 

A combinação dos 3 canais possibilita, então, ao cliente o acesso à sua psicóloga de forma rápida, simples e eficaz, garantindo que se sente devidamente acompanhado e apoiado nas suas necessidades.

 

Neste sentido pretendemos facilitar a consulta de psicologia e transportá-la o mais possível para conforto do paciente.

Terapia Familiar Sistémica

A Terapia Familiar Sistémica é uma abordagem psicoterapêutica que visa intervir com casais ou famílias em momentos de dificuldade vividos por um ou vários membros da família. Parte do pressuposto de que as relações interpessoais são essenciais para o bem estar e saúde mental de cada um, e que ao apoiar o desenvolvimento de relações mais positivas isto contribui para um maior bem estar individual.

 

Esta intervenção tem como objetivo promover a competências das famílias para que estas possam ultrapassar as dificuldades encontradas. A Terapia familiar pode ser conduzida com indivíduos, casais ou famílias, e é indicada por exemplo para situações de conflito ou dificuldades relacionais entre casais,
pais/filhos, irmãos, e com família alargada; e é também indicada em situações em que um membro da família (criança, adolescente ou adulto) está a experienciar dificuldades que estão a ter impacto ou a ser afetadas pelas interações familiares.

Psicologia da Infância e da Adolescência

A Psicologia da Infância e da Adolescência incide sobre as dificuldades de desenvolvimento, nomeadamente ao nível emocional, relacional, da aprendizagem e do comportamento na infância e na adolescência.

 

Tem como principais objetivos a promoção de um adequado desenvolvimento psicoafetivo e a prevenção e tratamento de perturbações ao nível individual, familiar, escolar e social.

 

A intervenção nestas faixas etárias, sempre que possível, é sistémica, privilegiando um trabalho em equipa e em articulação com os intervenientes nos diferentes contextos de vida da criança/adolescente. Deve ser sempre adaptada às especificidades de cada criança/adolescente e sua família, podendo abranger acompanhamento individual e/ou familiar, aconselhamento parental, intervenção escolar.

 

O âmbito da intervenção inclui também problemas relacionados com situações de risco/perigo para a criança/adolescente, podendo dar-se resposta a solicitações de avaliação efectuadas pelas CPCJ (Comissões de Protecção de Crianças e Jovens) e Tribunais.

 

Áreas de Intervenção:

  • Atrasos Globais do Desenvolvimento;
  • Dificuldades de Aprendizagem (Ex: Dislexia /Discalculia);
  • Défice de atenção e hiperatividade;
  • Dificuldades de adaptação, problemas relacionais;
  • Estados Depressivos e/ou Ansiedade;
  • Medos e Fobias;
  • Perturbações da comunicação e da linguagem;
  • Perturbações de sono e alimentação;
  • Bullying (intervenção com vítimas e agressores);
  • Agressividade, comportamentos de oposição ou inibição, instabilidade psicomotora;
  • Perdas e Luto na Infância;
  • Divórcio;
  • Adoção;

Avaliação Psicológica

A avaliação psicológica é um ato exclusivo dos psicólogos que, de acordo com o pedido do próprio, dos pais (quando menor de idade) ou de outras entidades (mediante consentimento informado do avaliado ou seu representante legal) permite a identificação, análise, compreensão e definição de estratégias de intervenção e recomendações para as áreas ou problemas psicológicos apresentados.

 

Por norma tem durabilidade de 1 a 3 sessões, dependendo de cada caso.

Orientação Vocacional

A Orientação vocacional é um processo, conduzido por profissionais de psicologia, que através da pesquisa e análise de provas de interesses, aptidões e personalidade, dá algumas orientações sobre o percurso académico e profissional indicado, bem como estratégias de auto conhecimento e pesquisa.
Não toma a decisão, mas apoia no processo.

 

Os momentos de decisão académica mais importantes surgem no final do 9º ano de escolaridade – quando o jovem tem de escolher a sua via de continuação de estudos e após a conclusão do 12º ano – ao escolher o seu percurso académico e/ou profissional.

Perturbações de Ansiedade

Ansiedade é um estado psíquico de apreensão ou medo provocado pela antecipação de uma situação desagradável ou perigosa.

 

O quadro de ansiedade vem acompanhado por sintomas de tensão, em que o foco de perigo antecipado pode ser interno ou externo.

 

Considerada, até certo ponto, uma reação natural do ser humano, útil para se adaptar e reagir perante situações de medo ou expectativa​, a ansiedade torna-se patológica quando atinge um valor extremo, com carácter sistemático e generalizado, em que começa a interferir com o funcionamento saudável da vida do indivíduo. A etiologia da ansiedade é multifatorial, envolvendo aspectos psicossociais e biológicos.

 

Esta perturbação pode causar sintomas físicos, como ritmo cardíaco acelerado ou tremores. Existem várias perturbações de ansiedade conforme as causas dos sintomas, incluindo perturbação de ansiedade generalizada, fobias específicas, agorafobia, perturbação de ansiedade social, perturbação de ansiedade de separação, perturbação de pânico, perturbação Obsessivo-compulsivo e perturbação de stress pós-traumático. É frequente as pessoas apresentaram mais de uma perturbação de ansiedade.

 

Sem tratamento, as perturbações de ansiedade tendem a permanecer.O tratamento pode consistir em alterações do estilo de vida, psicoterapia e medicamentos. A psicoterapia consiste geralmente em terapia cognitivo-comportamental.

Stress

O stress é uma resposta fisiológica e comportamental normal a algo que aconteceu ou está para acontecer que nos faz sentir ameaçados ou que, de alguma forma, perturba o nosso equilíbrio. Quando nos sentimos em perigo, real ou imaginado, as defesas do organismo reagem rapidamente, num processo automático conhecido como reação de “luta ou fuga”, ou de “congelamento”. Esta é a resposta ao stress.

 

Inicialmente, o stress pode ser positivo, contudo para além de um certo nível, este deixa de ser proveitoso e começa a prejudicar gravemente a saúde, a alterar o humor, a produtividade, os relacionamentos e a qualidade de vida, em geral.

A vida moderna é cheia de dificuldades, prazos, frustrações e exigências. Para muitas pessoas o stress é tão comum que se tornou, quase, um modo de vida.

 

No entanto, o stress mesmo de curta duração, pode ter impacto no organismo. Quando o indivíduo é sujeito a períodos mais longos, o stress pode tornar-se crónico ou atingir uma situação limite, conhecida como burnout.

 

Os sintomas de stress são vários, e dividem-se em sintomas emocionais e físicos. Os sintomas emocionais passam por, cansaço emocional, falta de concentração, perda de memória, desânimo, ansiedade, alterações de humor, irritabilidade, entre tantos outros fatores. Os sintomas físicos poderão ser sensação de cansaço, dor de costas, dor muscular, azia, tonturas e náuseas, tensão arterial alta, dor no peito, dor de cabeça, perturbações de sono, frequência cardíaca acelerada, entre tantos outros fatores.

 

Identificar as causas do stress é uma importante forma de nos prepararmos melhor para o combater. As situações e pressões indutoras de stress são conhecidas como stressores estes podem ser causados por situações externas (ex. stress no trabalho) ou internas (ex. padrão de comportamento ansioso).

 

O tratamento é simples feito com psicoterapia e medicamentos, se necessário, mas é importante tratar para que não ocorra outra doença como depressão ou transtorno do pânico.

Perturbações de Humor

Perturbações do humor são aquelas nos quais o sintoma central é a alteração do humor ou do afeto. Afeta diversas áreas da vida do indivíduo (profissional, familiar, social…) e a maioria dos outros sintomas são menos prejudiciais ou consequência do humor alterado. Tendem a ser recorrentes e a ocorrência dos episódios individuais pode frequentemente estar relacionada com situações ou factores de stress.

 

Não se classifica como perturbação do humor quando a alteração de humor seja causada por outra doença ou por medicamentos. Nesse caso, ela será apenas um sintoma.

 

As perturbações de humor mais comuns são Depressão, Distimia, Depressão Pós-Parto e Perturbação Bipolar.

 

É de elevada importância o rápido diagnóstico deste tipo de perturbação, uma vez que o sofrimento do indivíduo pode ser muito elevado. Existem diversos tratamentos possíveis incluindo-se nestes os medicamentos e psicoterapia.

Perturbações de Personalidade

Os transtornos de personalidade são um grupo de doenças psiquiátricas em que os traços emocionais e comportamentais de um indivíduo são muito inflexíveis e mal ajustados. Esses distúrbios comprometem seriamente a qualidade de vida dos pacientes, que sentem enorme dificuldade em adaptar-se a determinadas situações e que, por isso, causam sofrimento e incómodo a eles próprios e aos que estão por perto.

 

Existem diversas perturbações da personalidade, que podem ser reunidas em três grupos distintos, com base em semelhanças descritivas. No entanto, frequentemente, as pessoas apresentam perturbações da personalidade de grupos distintos em simultâneo.

 

O primeiro grupo inclui as perturbações da personalidade paranoide, esquizoide e esquizotípica. As pessoas com estas perturbações são frequentemente descritas pelos outros como sendo esquisitas ou excêntricas.

 

Num outro grupo, inserem-se as perturbações da personalidade antissocial, borderline, histriónica e narcisista, no qual os indivíduos tendem a parecer dramáticos, emotivos ou erráticos.

 

O terceiro grupo inclui as perturbações da personalidade evitativa, dependente e obsessivo-compulsiva. Estes indivíduos têm tendência a parecer ansiosos ou medrosos.

 

A causa exata dos transtornos de personalidade ainda é desconhecida. Entretanto, acredita-se que muitos fatores genéticos e ambientais estejam envolvidos. Além disso, para cada tipo de transtorno de personalidade, pode haver uma causa diferente.

 

É durante a adolescência ou no início da vida adulta que as características de um transtorno da personalidade se tornam mais evidentes. Os sinais e sintomas variam muito de acordo com o tipo de transtorno de personalidade.

 

A psicoterapia, aliada ao tratamento medicamentoso, tem sido a principal opção para médicos e pacientes. No entanto, apesar de o foco do tratamento ser basicamente o mesmo (amenizar e controlar os sintomas), a abordagem tende a ser diferente para cada tipo de transtorno de personalidade.

Perturbações Alimentares

Distúrbios alimentares podem ser originados de hábitos alimentares que causam danos à saúde como a redução extrema ou consumo em excesso de alimentos.

 

Os distúrbios alimentares são comuns na adolescência e no começo da fase adulta. Eles estão relacionados a uma série de consequências psicológicas, como ansiedade e pressões sociais para o chamado ‘corpo perfeito’.

 

As perturbações alimentares alimentares mais comuns são: Anorexia Nervosa, Bulimia Nervosa e Compulsão Alimentar.

 

O tratamento passa pela assistência de um psicólogo, um nutricionista e terapias, além de medicamentos. A participação e apoio da família é fundamental para um bom resultado.

Vícios e Dependências Químicas

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), a dependência química é uma doença crônica comportamental, fisiológica e cognitiva que ocorre com o uso repetido de determinadas substâncias.

 

Entre as dependências mais comuns, consideradas psicoativas, estão o álcool, o fumo e a cocaína, por exemplo. Mas há ainda que se considerar indivíduos que se viciam em substâncias farmacológicas.

 

Essas substâncias psicoativas, ou comumente chamadas de drogas, atuam no Sistema Nervoso Central das pessoas e alteram a sua capacidade de pensar, sentir e até agir. Elas também causam um desequilíbrio no organismo, alterando o metabolismo químico, o que causa a dependência. É importante trabalhar na prevenção para que as pessoas não se tornem dependentes.

 

O internamento foi durante muito tempo o recurso mais utilizado para o tratamento, através de abstinência completa. Contudo, a partir da nova concepção o objetivo a ser perseguido foi ampliado e o tratamento passou a ter como meta motivar a pessoa a ampliar o seu repertório social, a alcançar novas formas de se relacionar e novas competências sociais para lidar com o quotidiano. Daí entra o papel importante do psicólogo no tratamento de vícios e dependência química.

 

O objetivo do tratamento psicológico é prestar assistência preventiva, curativa e de reabilitação, por meio da psicoterapia individual e/ou de grupo. Sessões de psicoterapia, focadas em abordagens comportamentais, reforçam a estratégia de comportamento ao lidar com situações consideradas de risco de novo contato com a substância.

Psicologia da Saúde

A Psicologia da Saúde olha para o pessoa como um todo, tendo em conta todo o meio envolvente, seja ele a prevenção (Psicoeducação) ou vivência de uma doença, tendo em conta os fatores psicológicos, nas causas, progressão e consequências da saúde e na doença.

 

Por exemplo, enquanto acompanhamento de pessoa com doença, o psicólogo tem em conta as características e consequências da própria doença, as várias fases da doença, a adaptação da própria pessoa à doença, a qualidade de vida, assim como a personalidade da pessoa em questão.

 

As áreas de intervenção da psicologia da saúde são no sentido da promoção e proteção de saúde, assim como, na prevenção das doenças e intervenção nas doenças. Logo será efetuado a devida intervenção sempre que se verifique na primeira consulta de avaliação a necessidade de recorrer a técnicas oriundas da psicologia da saúde.

Psico-oncologia

A Psico-Oncologia trata dos aspetos emocionais dos pacientes com cancro, assim como dos seus familiares e amigos. E ainda ajuda no ensinamento de técnicas para o controlo da dor.

 

O seu principal objetivo é a intervenção psicológica de forma a reduzir o sofrimento durante o todo o processo de doença. Utilizam-se estratégias de intervenção que possam ajudar o paciente, familiares ou amigos na aceitação de uma nova realidade, oferecendo-lhes recursos pessoais que irão promover um aumento na qualidade de vida.

 

A Psico-Oncologia é indicada sempre que na primeira consulta de avaliação se verifique que a pessoa em questão é uma pessoa com cancro, familiar ou amigo. Sendo que existe uma necessidade de recorrer a técnicas específicas desta área.

Psico-Gerontologia

Atualmente, a sociedade assiste ao crescimento do número de idosos e não tem em conta as alternativas úteis que existem para a sua vida. O aumento da população idosa deve-se não só ao aumento da esperança de vida mas também ao declínio da mortalidade entre os jovens e os adultos de meia idade. Desta forma surge o envelhecimento na população.

 

O envelhecimento é o conjunto de processos que o organismo sofre após a sua fase de desenvolvimento. O conceito de processo é definido como um conjunto de fenómenos ativos e organizados no tempo. Ou seja, consiste num processo complexo de evolução biológica dos organismos vivos, mas também um processo psicológico e social do desenvolvimento humano.

 

O processo de envelhecimento psicológico não ocorre de forma igual ao envelhecimento biológico, e não é igual para todos. Existem funções psicológicas que declinam mais cedo, outras que se mantêm e que inclusive se desenvolvem ao longo de toda a vida.

 

O papel da psicologia em gerontologia é uma mais valia pois permite o aumento de qualidade de vida tanto da pessoa idosa como do cuidador.

 

O objetivo de intervenção em gerontologia é maximizar o nível de desempenho da pessoa e minimizar o grau de confusão mental, assim como desenvolver estratégias de manuseamento do comportamento, que também orientam o cuidador.

 

As intervenções têm de ser continuamente adaptadas às mudanças das condições do paciente e diretamente focadas em situações de vida diária, com o objetivo de conseguir obter uma eficácia de curto prazo, tudo isto devido à natureza progressiva das doenças degenerativas.

Processo de Luto

Luto é uma palavra que acompanha o ser humano desde sempre, principalmente quando perdemos alguém de quem gostamos muito. É uma espécie de despedida forçada e para sempre. Mas afinal o que é o luto? Como se processa? É mesmo necessário esse processo ser doloroso?

 

Ao contrário do que muitos acreditam, o luto não é um transtorno ou uma doença, mas um processo normal e adaptativo, que é necessário ser vivido para que a dor da perda seja ultrapassada, possibilitando novamente o reinvestimento na realidade.

 

O processo do luto e a sua duração, variam consoante as características da pessoa enlutada, no que respeita à sua idade, personalidade, fase da vida em que se encontra, bem como consoante a idade da pessoa falecida, a qualidade da relação que existia, a causa de morte (doença prolongada, doença súbita, acidente, suicídio ou outro) e a rede familiar e social existente.

 

No luto são comuns os estados emocionais de negação, raiva, revolta, tristeza, desespero, confusão e até culpa. Em conjunto com estes vários sentimentos e emoções, é natural que se desenvolvam perturbações de sono (principalmente insónias), perturbações de apetite (mais comum a diminuição, mas também pode ocorrer o aumento de apetite), perturbações na atenção e concentração e isolamento social.

 

Nestes casos, deve-se recorrer a ajuda especializada. A psicoterapia poderá ser encarada como uma mais-valia, pois constitui-se como o espaço no qual a pessoa pode livremente expressar as suas emoções e verbalizar os seus pensamentos, trabalhando estratégias e mecanismos internos que permitam evoluir no processo do luto.

Crise Psicológica

A palavra “crise” deriva do grego Krisis que em português significa: decisão, distinção, separação. Isto é, a crise pode manifestar-se sempre que há necessidade de alguma mudança ou decisão a ser tomada.

 

Portanto, vive-se uma crise psicológica quando o pensamento não consegue explicar aquilo que se sente. Ou seja, sempre que as emoções não conseguem ser interpretadas claramente pela lógica pessoal, saímos momentaneamente de nossa zona de conforto, o que pode levar a uma crise. Isto porque o sistema de valores e crenças vai sendo construído desde a infância, logo, lidar com circunstâncias que negam (ou anulam) a nossa lógica interna, torna-se perigoso, pois poderá colocar em risco a integridade emocional.

 

O mecanismos automáticos perante a crise psicológica são os de defesa e fuga. No entanto, é necessário o confronto, uma tomada de decisão. E é nesta fase que, por vezes, entramos em crise e não sabemos como agir. Logo, é fulcral ter apoio psicológico nesta fase de forma a clarificar a mente e se necessário alterar crenças para que se possa tomar uma decisão o mais assertiva possível.

 

Ou seja, a terapia irá permitir que em vez de utilizar mecanismos de defesa perante as crises e dos momentos de dor, confronte a crise e passe à tomada de decisão. Semente assim nos tornamos mais fortes.

 

Jamais se esqueçam “a mente que se abre a uma nova ideia jamais voltará ao tamanho original”, (Albert Einstein)

Desenvolvimento pessoal

Desenvolvimento pessoal é uma metodologia focada no desenvolvimento de competências e habilidades comportamentais, que faz uso de técnicas e ferramentas validadas cientificamente para que o indivíduo maximize sua performance e atinja objetivos.

 

Esse é um processo que traz reflexos positivos em todas as esferas da vida, dos relacionamentos à carreira profissional. Desta forma, é possível perceber que todos podem beneficiar do Desenvolvimento Pessoal. Pois, é normal que em algum momento da vida tenhamos sentimentos confusos, frustrações e até mesmo desorientação, sem metas e objetivos claramente definidos.

 

É nesta fase que o Desenvolvimento Pessoal entra em ação. O psicólogo pode ajudar no processo de transformação, que tem no autoconhecimento o ponto de partida. Ou seja, trata-se de um processo de desenvolvimento de competências, que inicia no reconhecimento de virtudes e vulnerabilidades, trabalhando os aspetos necessários para alcançar o estado desejado.

 

O Desenvolvimento Pessoal funciona através de uma série de ferramentas e práticas. São técnicas que auxiliam o psicólogo a identificar os problemas que bloqueiam o desenvolvimento pessoal do indivíduo e, a partir desse ponto, de forma clara e objetiva, é colocado em prática todo o processo necessário para o alcance de qualquer meta desejada.

 

Os Benéficos do Desenvolvimento pessoal passam por:
Aperfeiçoar o poder da comunicação e da relação interpessoal;
Aprender a controlar os impulsos negativos que geram stress e cansaço mental;
Melhorar a qualidade de vida;
Conhecer e desenvolver competências que podem na realização pessoal e profissional.

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